Ainda que a receita básica de exibição dos componentes da dianteira seja a mesma da geração anterior - com grade dupla com barras verticais, faróis principais com dois aros iluminados e auxiliares em posição elevada -, o lançamento da BMW é muito mais equilibrado e moderno em termos de design. Com uma curva no início, o vinco lateral é incorporado pelas maçanetas. A traseira, que antes remetia ao hatch da Série 1, agora está em sintonia com seus outros irmãos X (X1, X5 e X6).
A cabine também é nova, mas é preciso estar atento para notar as diferenças. No volante, a almofada central está mais volumosa - os comandos de rádio, telefonia e piloto automático permanecem. No quadro, os marcadores do nível de combustível e de temperatura do motor são redondos, substituindo os antigos em meia-lua. Felizmente, o nível de qualidade de acabamento não foi alterado, ou seja, o X3 continua impecável em montagem, costura, materiais, encaixes.

Mecanicamente, a versão cedida para avaliação, xDrive35i, impressiona pelo bom desempenho. Motor e câmbio formam uma dupla de respeito: um seiscilindros em linha 3.0 biturbo de 306 cv e uma caixa automática sequencial de oito marchas com sistema de transmissão integral inteligente, capaz de aplicar até 100% de sua força de tração nas rodas do eixo traseiro. No modo esportivo, o X3 se move como um esportivo. Seus 40,8 mkgf de torque são instantâneos: pise fundo no acelerador e sinta a força plena disponível a apenas 1300 rpm. A dureza exagerada da suspensão é coisa do passado. O novo X3 está muito mais suave, mas ainda tem um comportamento nitidamente esportivo.
O modelo chegou às lojas em abril, por 273 050 reais - o xDrive28i, versão de entrada, sai por 212 550 reais.
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